Li durante as férias o romance Os Detetives Selvagens de Roberto Bolaño.
O livro conta a estória de dois jovens poetas que vivem na Cidade do México na década de 70, e que estão a procura do paradeiro de uma poetisa mexicana da década de 20 (Cesárea Tinajero). Ela teria feito parte de um movimento literário, os Reais-visceralistas.
A forma em que o livro foi escrita é bem curiosa. Ele é dividido em três partes, a primeira e a terceira na forma de diário de um rapaz de 17 anos que se vê envolvido sem querer na busca. Essas duas partes são bem fáceis de ler. A segunda parte, e mais longa, é feita em forma de depoimentos de pessoas que conviveram com os dois poetas. Esses depoimentos, às vezes, contam estórias auto-contidas. Parece uma coletânea de contos, mas sempre tendo como pano de fundo a trajetória dos dois poetas. Os depoimentos são bastante irregulares, alguns são muito legais (o que eu mais gostei foi um depoimento de um certo Amadeo Salvaterra, em que ele saí para dançar com a Cesárea), outros são bem chatos.
É isso.
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